Bebericando um mojito de sálvia, você ocupa seu lugar na primeira fila para assistir ao show de luzes. Você está no terraço de sua suíte no Amangiri, premiado refúgio em plena área selvagem do Utah, e, embora os ingressos não sejam baratos, esse é o espetáculo do século.
À medida que o tempo passa, as formações de arenito à sua frente, esculpidas pelo vento e pela água ao longo de milhões de anos, começam a brilhar. É difícil haver paisagens mais extraordinárias – ou mais áridas – do que os cânions e as mesetas do sul de Utah; as estrias brancas, douradas e laranja das rochas mostram que um dia essa área já esteve no fundo do mar.
O design moderno e espartano do Amangiri, aproveitando a estética do deserto do arquiteto Rick Joy, combina a paisagem com linhas concretas, discretas.
No centro fica o pavilhão principal, usado como recepção, sala de refeições e sala de estar, com vista para uma piscina de forma livre que se curva em torno de uma escarpa ocre. O Amangiri é algo muito raro: um resort de luxo que respeita seu ambiente natural.
Estendendo-se até a divisa com o Arizona, perto dos parques nacionais de Bryce Canyon e Zion, está localizado em terras dos navajos (na verdade, foi preciso uma autorização do Congresso norte-americano para que o Amangiri fosse construído em território protegido).
A privacidade resultante – a cidade mais próxima, Page, fica a meia hora de carro – atrai um rol de celebridades. O layout das 34 suítes permite que todas tenham vista magnífica de uma varanda privativa.
Quando chove, o que é raro, flores silvestres – verbenas, malvas-rosa e anêmonas mexicanas – adicionam tons pastel à empoeirada paleta de cores. Geralmente, porém, a brisa só balança as artemísias cinza-esverdeadas, enquanto gaviões sobrevoam a área.
No interior, as suítes minimalistas são equipadas com todas as amenidades. Ao entardecer, peça a um especialista que prepare uma margarita de figo-da-índia ou um mojito de sálvia pelos quais o Amangiri é famoso.
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