O panorama do Millennium Park é de arquitetura de primeiro mundo. Comece pelo Jay Pritzker Pavilion, de Frank Gehry, com pedaços de cromo retorcidos ondulando no gramado.
Ao virar à direita, você vai se deparar com um plano brilhante de lâminas: é a Modern Wing (“Ala Moderna”) do Art Institute, de Benzo Piano. Um pouco mais adiante, o Auditorium Building, de Adler e Sullivan (1889), na South Mielligan Ave., pode ser visto a distância, e a escultura de cromo Cloud Gate (“Portão de Nuvens”), de Anish Kapoor, paira como um dirigível alienígena que está à sua espera para mostrar a cidade que deu origem aos arranha-céus, ao blues de Chicago, à house music, ao time de beisebol Cubs e ao Oprah Winfrey Show.
A pioneira arquitetura de arranha-céus típica da cidade, que data do final do século 19, é conhecida como Escola de Chicago, com o arquiteto Louis Sullivan como um de seus mais notáveis praticantes. Os prédios de Sullivan se revelam enquanto você passeia pelo centro, onde intricadas explosões de ornamentação envolvem edifícios comerciais monumentais. Em qualquer direção, você vai se deparar com um ou dois prédios de Mies van der Rohe, cuja obra é atribuída à Segunda Escola de Chicago, de meados do século 20, com torres pretas minimalistas feitas de vidro e aço que inspiraram a arquitetura modernista no mundo todo. Mas não são apenas os melhores arranha-céus do mundo que atraem o arquiteturista a Chicago. Frank Lloyd Wright, um dos arquitetos mais famosos do século 20 e ex-aluno de Sullivan, presenteou a região com um conjunto de casas em estilo de pradaria, mobiliadas com objetos que ele mesmo projetou. Essas casas estão abertas ao público.
O apelo da cidade vai muito além de seus edifícios. Dos anos 1940 à década de 1970, Chicago foi berço do blues; já na década de 1980 tornou-se referência do house graças às estações de rádio locais, aos DJs e a artistas como Larry Heard. Nenhuma visita a Chicago ficaria completa sem uma incursão em sua cena musical.
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